domingo, 8 de maio de 2011

" Consideração do poema "



Não rimarei a palavra sono com a incorrespondente palavra outono. Rimarei com a palavra carne ou qualquer outra, que todas me convêm. As palavras não nascem amarradas, elas saltam, se beijam, se dissolve, no céu livre por vezes um desenho, são puras, largas, autênticas, indevassáveis.

A Bellíssima estrofe de Carlos Drummond de Andrade na abertura do poema intitulado "Consideração do poema". Tão lindo! É como se se as palavras executassem um balé mágico!

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